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Câmera corporal gera reviravolta em caso de jovem assassinado por PM

Imagens mostram policial chutando arma atribuída ao jovem para debaixo da moto. Defensoria diz que cena indica fraude processual

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Imagem colorida mostra policial chutando arma para debaixo de morto. ao lado uma viatura está com a sirene ligada. É noite - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra policial chutando arma para debaixo de morto. ao lado uma viatura está com a sirene ligada. É noite - Metrópoles - Foto: Reprodução

Uma análise da Defensoria Pública de São Paulo sobre as gravações das câmeras corporais de policiais militares gerou uma reviravolta na investigação da morte de um jovem, no bairro Vila Silvia, na zona leste de São Paulo.

Gabriel Ferreira Messias da Silva, de 19 anos, morreu baleado em novembro de 2024, com um tiro disparado por um policial militar. No boletim de ocorrência, a versão dos agentes envolvidos no caso é de que Gabriel pilotava uma moto sem placa e fugiu após cruzar com a viatura.

Segundo eles, o jovem teria caído ao fazer uma curva e, ao levantar-se, sacou uma arma de fogo, quando foi, então, baleado pelo sargento Ivo Florentino dos Santos, que disparou de dentro da viatura.

A versão, no entanto, está sendo contestada pela Defensoria Pública de São Paulo, que diz que as imagens das câmeras corporais dos policiais mostram, na verdade, uma possível fraude processual, com a implantação de uma arma no local para incriminar Gabriel.

“Gabriel estava desarmado e nada indica que tenha apresentado qualquer perigo, real ou imaginário, aos policiais militares que o abordaram”, afirma a defensora Andrea Castilho em um relatório anexado no inquérito do caso.


O que diz a Defensoria

  • No relatório, a defensora Andrea Castilho diz que as imagens apresentam “fortes indícios” de que Gabriel não estava portando qualquer arma no momento em que foi baleado.
  • Prints das gravações reunidos nos autos mostram que não há nenhuma arma próxima à Gabriel ou à moto que ele pilotava quando os agentes se aproximam do jovem.
  • Às 23h18, duas câmeras mostram o policial Ailton Severo do Nascimento se abaixando ao lado da moto. Segundo a defensora, neste momento o agente “parece dar uma instrução de como colocar uma arma no chão”.
  • No minuto seguinte, Ivo “parece colocar a arma no chão, ao lado da motocicleta”.
  • Na sequência, é possível ver, pela câmera do policial Ailton, o sargento Ivo empurrando uma arma com o pé para debaixo da moto. O momento em que Ivo empurra a arma é flagrado também pelos aparelhos do próprio Ivo e do policial Gilbert, que registraram o som do objeto sendo arrastado.
  • A defensora diz que as gravações mostram que Ivo não levantou a motocicleta procurando algo embaixo dela. “Tudo indica que, se a arma estivesse ali anteriormente, ível de ser vista sem levantar a motocicleta, seria visualizada na imagem da câmera do policial Gilbert Gomes”.

O Metrópoles teve o às imagens da câmera que filmou o agente chutando a arma. Na cena, é possível ver também Gabriel, ainda acordado, implorar por ajuda aos PMs. Ele diz: “Eu sou trabalhador senhor, pra que isso comigo, meu Deus? Me ajuda, senhor, por favor”. Veja a gravação:

 

A manifestação da Defensoria no caso foi feita em março. Em abril, o Ministério Público pediu o afastamento cautelar dos policiais Ivo e Ailton de funções operacionais e solicitou que o caso fosse investigado também pela Corregedoria da Polícia Militar.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública diz que os policiais envolvidos estão afastados e que o Inquérito Policial Militar (IPM) foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário para análise.

“Paralelamente, a Polícia Civil conduz investigação sobre o caso por meio do DHPP, sob sigilo, com o objetivo de esclarecer todas as circunstâncias”, afirma a pasta.

O Metrópoles não conseguiu contato com o soldado Ailton. Por telefone, o sargento Ivo disse apenas para a nossa reportagem procurar a assessoria de imprensa da Polícia Militar.

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