Zoo de Brasília seguirá fechado após nova suspeita de gripe aviária
Previsto para reabrir nesta sexta (13/6), o Zoológico de brasília confirmou nova suspeita de H5N1 e prorrogará a interdição
atualizado
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O Zoológico de Brasília, fechado há 15 dias, não reabrirá amanhã (13/5), como previsto. Após a confirmação de suspeita de mais um caso de gripe aviária (H5N1), a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), em conjunto com o Ministério da Agricultura e Pecurária e com a Fundação Jardim Zoológico de Brasília, informou que manterá a interdição preventiva do local.
Uma ave do plantel do zoológico apresentou quadro clínico compatível com a doença, e devido à seriedade da progressão de sintomas do animal, a equipe técnica do Seagri optou pela eutanásia do emu – ave de origem australiana. Os órgãos responsáveis pela interdição informaram que é uma medida preventiva, a fim de proteger a saúde de outros animais do ambiente, dos visitantes e trabalhadores.
Amostras foram coletadas nesta quinta-feira (12/6), e encaminhadas ao Laboratório Deferal de Defesa Agropecuária (LFDA), de Campinas, em São Paulo. A Secretaria frisa que não foram observadas alterações clínicas ou comportamentais em outros animais do zoológico, além do caso relatado.
A reabertura do Zoo estava prevista para nesta sexta-feira (13/5) caso não houvessem novos casos ou suspeitas. Após um um pombo e um irerê, de vida selvagem mas que circulavam pelo zoológico, serem encontrados mortos nas dependências do local, foi decretada interdição preventiva. Exames realizados nos animais confirmaram a presença da doença, portanto mantendo o local fechado.
Após as primeiras interdições, oito funcionários que estavam em observação para a doença, testaram negativo.
Entre as medidas tomadas pela instituição para conter os riscos, estão: proibição da circulação de carros de funcionários no parque; uso de EPIs, correção de possíveis falhas de vedação em recintos de aves; remoção de ninhos de aves de vida livre de telhados; e proteção dos comedouros e bebedouros dos animais. O documento também prevê a limpeza diária de pisos, paredes e equipamentos; lavagem à jato de recintos; incineração controlada de penas e materiais contaminantes, e atenção redobrada à entrada e saída de animais do parque, além de um controle reforçado de pragas como insetos e roedores.
A Fundação Jardim Zoológico de Brasília reforça quem após o prazo de interdição acabe e a volta seja permitida, não há qualquer risco aos visitantes.
A Seagri reforça que o consumo de carne de aves e ovos inspecionados é seguro, já que a doença não é transmitida por esse meio. A população pode se manter tranquila, não havendo qualquer restrição quanto a alimentação.
A manipulação de aves mortas deverá ser evitada, e todas as suspeitas que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura através do e-mail [email protected] ou pelo telefone (WhatsApp) 61-99154-1539.