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Os trabalhos prosseguem na terça-feira (10/6) com início previsto às 9h, com o depoimento do ex-comandante da Marinha Almir Garnier. Cid, delator da suposta trama para manter Bolsonaro no poder, afirmou, já no início da audiência, que confirmava integralmente o conteúdo da delação premiada firmada com a Polícia Federal (PF). Ou seja, tudo o que foi dito por ele na produção de provas, para ele, é verídico. Confira fotos da sessão: 25 imagensFechar modal.1 de 25Bolsonaro durante interrogatório da trama golpistaVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto2 de 25Mauro Cid durante julgamento no STFVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto3 de 25Mauro Cid durante interrogatório da trama golpistaKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo4 de 25Interrogatório da trama golpista KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo5 de 25Bolsonaro durante interrogatório trama golpistaVinicius Schmidt/ Metrópoles6 de 25General Augusto HelenoVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto7 de 25Bolsonaro e Mauro Cid se cumprimentam durante interrogatório da trama golpistaTon Molina/STF8 de 25Mauro Cid e advogado César BittencourtFellipe Sampaio/STF9 de 25Jair BolsonaroKEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo10 de 25VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto11 de 25Julgamento da trama golpistaVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto12 de 25Julgamento da trama golpistaVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto13 de 25O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta segunda-feira (9/6) os interrogatórios dos réus acusados de tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poderVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto14 de 25VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto15 de 25Jair BolsonaroVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto16 de 25Plenário da Primeira Turma do STF durante julgamento da trama golpistaTon Molina/STF17 de 25Bolsonaro durante interrogatório da trama golpistaVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto18 de 25VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto19 de 25Bolsonaro acompanha julgamento no STFTon Molina/STF20 de 25Mauro Cid cumprimenta Anderson TorresTon Molina/STF21 de 25VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto22 de 25Jair Bolsonaro no STFVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto23 de 25VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto24 de 25Mauro Cid VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto25 de 25O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta segunda-feira (9/6) os interrogatórios dos réus acusados de tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poderVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto Acompanhado por dois advogados, o tenente-coronel foi interrogado primeiro por Moraes, relator da ação penal. Demonstrando nervosismo, Cid gaguejou, fez pausas prolongadas e teve a voz embargada em vários momentos. Cid, ainda assim, respondeu a todas as perguntas – o que é obrigatório para quem firma acordo de colaboração premiada. Crimes pelos quais os réus são acusados: Organização criminosa armada; Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; Golpe de Estado; Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima; Deterioração de patrimônio tombado. O militar relatou que Bolsonaro considerava a possibilidade de encontrar provas de fraude eleitoral e, assim, tentar convencer as Forças Armadas para intervir, acolhendo um golpe de Estado. “Não era algo tão explícito assim [as conversas por golpe], tanto é que comentei que isso era a minha visão dos fatos. Sempre se teve a ideia de que, até o final do mandato, apareceria uma fraude real nas urnas, mas não conseguiu se comprovar nada”, disse. Segundo Cid, Bolsonaro revisou e alterou a minuta que visava anular o pleito que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O documento previa a criação de uma comissão eleitoral e a prisão de autoridades, como o então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e ministros do STF – inclusive Moraes. Bolsonaro e Alexandre de Moraes durante interrogatório da trama golpista “De certa forma, ele enxugou o documento, retirando autoridades das prisões, ficando somente o senhor como preso. O resto…”, disse Cid, arrancando uma resposta irônica de Moraes: “O resto foi conseguindo um habeas corpus”. Leia também Brasil Antes de deixar STF, Cid pede para ser dispensado de interrogatórios Brasil “Não tem por que me condenar”, diz Bolsonaro no STF Brasil Trama: STF encerra 1º dia de interrogatórios após ouvir Cid e Ramagem Brasil Bolsonaro ostenta Medalha do Pacificador no STF. Saiba o que significa Outro trecho relevante do depoimento envolveu um documento apelidado de “Copa 22”, que, segundo Cid, tratava de gastos com deslocamento de pessoas a Brasília e havia sido discutido na casa do general Braga Netto. A peça, conforme a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), mencionava o assassinato de Lula, Moraes e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Cid afirmou que o documento citava agens aéreas, hotel e alimentação para cinco ou seis pessoas, mas negou ter reado o conteúdo. “O documento que eu recebi com nome Copa 22 continha ali agem aérea, hotel, alimentação. Coisa para cinco, seis pessoas, no máximo, e ir para Brasília. Não tinha nenhum tipo de detalhamento que iam fazer, onde iam ficar. Hotel, agem aérea, dinheiro para alimentação. Coisas do dia a dia. Não reei para ninguém [o documento]. 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Eram pessoas que levavam ideias. Tinham dos mais conservadores aos mais radicais”, afirmou. O ex-ajudante classificou o almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, como “um dos mais radicais”. Por outro lado, disse que o general Braga Netto e o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira tinham uma postura mais moderada. Sobre os demais réus, afirmou que não estavam ligados a nenhum grupo específico. Defesa Quando o ministro Moraes e o procurador-geral encerraram as perguntas, a defesa de Cid fez apenas uma indagação. O advogado Cezar Bitencourt questionou se Bolsonaro havia expressado o desejo de se manter no poder após a derrota para Lula. Cid respondeu que a grande preocupação de Bolsonaro “sempre foi encontrar uma fraude nas urnas”. “A grande preocupação do presidente, no meu ponto de vista, sempre foi encontrar uma fraude nas urnas. Algo que sempre foi muito ostensivo. Ele sempre buscou uma fraude nas urnas”, criticou. “Não vou ser condenado” Durante o intervalo da audiência, Bolsonaro afirmou a jornalistas que não acredita que será condenado. “Não vou ser condenado”, disse, acrescentando que “estou bem, estou tranquilo. Mas é lógico que ninguém queria estar aqui”. Já ao fim, o advogado Celso Vilardi, que representa o ex-presidente, criticou Mauro Cid: “Tem uma memória seletiva. Quando confrontado, diz que esqueceu”, afirmou o defensor ao final da audiência. Plenário da Primeira Turma do STF durante julgamento da trama golpista Interrogatórios Moraes reservou todos os dias desta semana para os interrogatórios. Nas datas em que o STF não tiver sessões plenárias à tarde, as audiências se estenderão até mais tarde. Nesta terça-feira (10/6), por exemplo, os trabalhos começam às 9h e seguem até as 20h. A mesma previsão vale para a sexta-feira (13/6). Veja o calendário abaixo: 10/6 – das 9h às 20h 11/6 – das 8h às 10h 12/6 – das 9h às 13h 13/6 – das 9h às 20h Dinâmica dos interrogatórios Os réus ficam sentados na primeira fileira de cadeiras. O local de assento é de acordo com a ordem alfabética. A dinâmica dos interrogatórios seguirá o seguinte protocolo: o réu dirige-se ao banco diante dos ministros acompanhado de seu advogado, é interrogado e, ao fim, retorna ao assento. A ordem das oitivas, no entanto, já foi definida: após Garnier, que será ouvido nesta terça, é o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, seguindo a ordem alfabética (veja abaixo). Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Augusto Heleno, general do Exército e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional Jair Bolsonaro, ex-presidente da República Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa Walter Souza Braga Netto, general do Exército ex-ministro da Casa Civil Diferentemente das audiências das testemunhas de acusação da PGR e das testemunhas de defesa, que ocorreram sem transmissão, os interrogatórios dos réus serão exibidos pelo canal do Metrópoles no YouTube. Todos os réus estão intimados a comparecer presencialmente em todos os dias das audiências, com exceção de Braga Netto, preso preventivamente no Rio de Janeiro. Denunciados Os investigados foram denunciados pela PGR por participação em suposta trama golpista para manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022. A denúncia foi aceita por unanimidade, e a Primeira Turma analisa o caso por meio de ação penal. Compõem a Primeira Turma: Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias no Telegram.", "keywords": "STF, Bolsonaro, Mauro Cid", "headline": "Interrogatório de Mauro Cid no STF dura 4 horas. Veja pontos fortes", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Interrogatório de Mauro Cid no STF dura 4 horas. 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Interrogatório de Mauro Cid no STF dura 4 horas. Veja pontos fortes

Ex-ajudante de ordens diz que Bolsonaro editou minuta e que documento pretendia prisão de apenas uma autoridade: Alexandre de Moraes

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1 de 1 Imagem colorida de Bolsonaro e Mauro Cid - Metrópoles - Foto: Ton Molina/STF

Ao longo de quatro horas de interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ajudante de ordens Mauro Cid confirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) editou a minuta de um decreto golpista que previa, entre outras medidas, a prisão do ministro Alexandre de Moraes e a reversão do resultado das eleições de 2022. Os trabalhos prosseguem na terça-feira (10/6) com início previsto às 9h, com o depoimento do ex-comandante da Marinha Almir Garnier.

Cid, delator da suposta trama para manter Bolsonaro no poder, afirmou, já no início da audiência, que confirmava integralmente o conteúdo da delação premiada firmada com a Polícia Federal (PF). Ou seja, tudo o que foi dito por ele na produção de provas, para ele, é verídico.

Confira fotos da sessão:

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Mauro Cid durante julgamento no STF
Mauro Cid durante interrogatório da trama golpista
Interrogatório da trama golpista
Bolsonaro durante interrogatório trama golpista
General Augusto Heleno
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Bolsonaro durante interrogatório da trama golpista

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Mauro Cid durante julgamento no STF

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Mauro Cid durante interrogatório da trama golpista

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Interrogatório da trama golpista

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Bolsonaro durante interrogatório trama golpista

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General Augusto Heleno

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Bolsonaro e Mauro Cid se cumprimentam durante interrogatório da trama golpista

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Mauro Cid e advogado César Bittencourt

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Jair Bolsonaro

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Julgamento da trama golpista

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Julgamento da trama golpista

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O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta segunda-feira (9/6) os interrogatórios dos réus acusados de tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder

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Jair Bolsonaro

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Plenário da Primeira Turma do STF durante julgamento da trama golpista

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Bolsonaro durante interrogatório da trama golpista

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Bolsonaro acompanha julgamento no STF

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Mauro Cid cumprimenta Anderson Torres

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Jair Bolsonaro no STF

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Mauro Cid

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O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta segunda-feira (9/6) os interrogatórios dos réus acusados de tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Acompanhado por dois advogados, o tenente-coronel foi interrogado primeiro por Moraes, relator da ação penal. Demonstrando nervosismo, Cid gaguejou, fez pausas prolongadas e teve a voz embargada em vários momentos. Cid, ainda assim, respondeu a todas as perguntas – o que é obrigatório para quem firma acordo de colaboração premiada.


Crimes pelos quais os réus são acusados:

  • Organização criminosa armada;
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima;
  • Deterioração de patrimônio tombado.

O militar relatou que Bolsonaro considerava a possibilidade de encontrar provas de fraude eleitoral e, assim, tentar convencer as Forças Armadas para intervir, acolhendo um golpe de Estado.

“Não era algo tão explícito assim [as conversas por golpe], tanto é que comentei que isso era a minha visão dos fatos. Sempre se teve a ideia de que, até o final do mandato, apareceria uma fraude real nas urnas, mas não conseguiu se comprovar nada”, disse.

Segundo Cid, Bolsonaro revisou e alterou a minuta que visava anular o pleito que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O documento previa a criação de uma comissão eleitoral e a prisão de autoridades, como o então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e ministros do STF – inclusive Moraes.

Primeira Turma 1 do Supremo Tribunal Federal STF comecou a interrogar os reus do nucleo 1 por participacao na suposta trama golpista jair bolsonaro mauro cid ramagem - Metrópoles
Bolsonaro e Alexandre de Moraes durante interrogatório da trama golpista

“De certa forma, ele enxugou o documento, retirando autoridades das prisões, ficando somente o senhor como preso. O resto…”, disse Cid, arrancando uma resposta irônica de Moraes: “O resto foi conseguindo um habeas corpus”.

Outro trecho relevante do depoimento envolveu um documento apelidado de “Copa 22”, que, segundo Cid, tratava de gastos com deslocamento de pessoas a Brasília e havia sido discutido na casa do general Braga Netto. A peça, conforme a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), mencionava o assassinato de Lula, Moraes e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Cid afirmou que o documento citava agens aéreas, hotel e alimentação para cinco ou seis pessoas, mas negou ter reado o conteúdo.

“O documento que eu recebi com nome Copa 22 continha ali agem aérea, hotel, alimentação. Coisa para cinco, seis pessoas, no máximo, e ir para Brasília. Não tinha nenhum tipo de detalhamento que iam fazer, onde iam ficar. Hotel, agem aérea, dinheiro para alimentação. Coisas do dia a dia. Não reei para ninguém [o documento]. Não me lembro se imprimi para mostrar para o coronel, tesoureiro do PL [Partido Liberal], ou se mostrei no próprio computador ou no celular para ele dar uma olhada nas necessidades que eles tinham necessitado”, descreveu Cid.

Questionado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, sobre uma foto da minuta golpista parcialmente encoberta por um papel, Cid alegou não saber quem fez o registro e negou ter tido o físico ao documento. “Não me lembro quem mandou. É um documento mal escrito. Mas não fui eu quem tirou a foto.”

Garnier era um dos mais radicais

Cid afirmou que não havia grupos organizados discutindo o golpe, mas pessoas do governo que levavam propostas a Bolsonaro. Ao ser perguntado por Moraes quais réus ali presentes atuaram a favor da tentativa de golpe, respondeu apontando alguns nomes.

“Os grupos não eram organizados. Era cada um com sua ideia. Não existia uma organização e nem reuniões. Não eram grupos organizados que iam junto ao presidente. Eram pessoas que levavam ideias. Tinham dos mais conservadores aos mais radicais”, afirmou.

O ex-ajudante classificou o almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, como “um dos mais radicais”. Por outro lado, disse que o general Braga Netto e o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira tinham uma postura mais moderada. Sobre os demais réus, afirmou que não estavam ligados a nenhum grupo específico.

Defesa

Quando o ministro Moraes e o procurador-geral encerraram as perguntas, a defesa de Cid fez apenas uma indagação. O advogado Cezar Bitencourt questionou se Bolsonaro havia expressado o desejo de se manter no poder após a derrota para Lula.

Cid respondeu que a grande preocupação de Bolsonaro “sempre foi encontrar uma fraude nas urnas”. “A grande preocupação do presidente, no meu ponto de vista, sempre foi encontrar uma fraude nas urnas. Algo que sempre foi muito ostensivo. Ele sempre buscou uma fraude nas urnas”, criticou.

“Não vou ser condenado”

Durante o intervalo da audiência, Bolsonaro afirmou a jornalistas que não acredita que será condenado. “Não vou ser condenado”, disse, acrescentando que “estou bem, estou tranquilo. Mas é lógico que ninguém queria estar aqui”.

Já ao fim, o advogado Celso Vilardi, que representa o ex-presidente, criticou Mauro Cid: “Tem uma memória seletiva. Quando confrontado, diz que esqueceu”, afirmou o defensor ao final da audiência.

Plenário da Primeira Turma do STF durante julgamento da trama golpista

Interrogatórios

Moraes reservou todos os dias desta semana para os interrogatórios. Nas datas em que o STF não tiver sessões plenárias à tarde, as audiências se estenderão até mais tarde. Nesta terça-feira (10/6), por exemplo, os trabalhos começam às 9h e seguem até as 20h. A mesma previsão vale para a sexta-feira (13/6). Veja o calendário abaixo:

  • 10/6 – das 9h às 20h
  • 11/6 – das 8h às 10h
  • 12/6 – das 9h às 13h
  • 13/6 – das 9h às 20h

imagem colorida da disposição dos réus no dia das oitivas dos réus do núcleo 1 da trama golpista, no STFDinâmica dos interrogatórios

Os réus ficam sentados na primeira fileira de cadeiras. O local de assento é de acordo com a ordem alfabética. A dinâmica dos interrogatórios seguirá o seguinte protocolo: o réu dirige-se ao banco diante dos ministros acompanhado de seu advogado, é interrogado e, ao fim, retorna ao assento.

A ordem das oitivas, no entanto, já foi definida: após Garnier, que será ouvido nesta terça, é o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, seguindo a ordem alfabética (veja abaixo).

  • Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal
  • Augusto Heleno, general do Exército e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional
  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República
  • Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa
  • Walter Souza Braga Netto, general do Exército ex-ministro da Casa Civil

Diferentemente das audiências das testemunhas de acusação da PGR e das testemunhas de defesa, que ocorreram sem transmissão, os interrogatórios dos réus serão exibidos pelo canal do Metrópoles no YouTube. Todos os réus estão intimados a comparecer presencialmente em todos os dias das audiências, com exceção de Braga Netto, preso preventivamente no Rio de Janeiro.

Denunciados

Os investigados foram denunciados pela PGR por participação em suposta trama golpista para manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022. A denúncia foi aceita por unanimidade, e a Primeira Turma analisa o caso por meio de ação penal.

Compõem a Primeira Turma: Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

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